O ATAQUE DAS MIRISOLETTES GIGANTES
Fiquei aturdido por instantes, principalmente com o cecê de Leite de Rosas Davene subtraído da mamãe exalado pelos sovacos das mirisolettes, mas consegui dar no pé a tempo. Como consegui escapar? Joguei uma caixa de comentários no chão e elas se distraíram, fazendo comentários malvadinhos sobre escritores descolados que nunca publicaram livros e a programação da Flapt 2009 durante horas seguidas. Depois coloquei um crachá no peito de cada um deles escrito “colunista” e disse “Pronto. Agora vocês podem brincar de adivinhar quem entra e quem não entra no futuro da literatura brasileira.”
E as mirisolettes gigantes ficaram lá, fazendo merda sozinhas sem encher o saco de ninguém, enquanto eu bebia umas cervejas (belgas -- chega de cervejas egípcias, ao menos por esta encadernação) bem longe dali.
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